Síndrome do pânico 

A síndrome do pânico é uma condição psiquiátrica caracterizada por ataques de pânico recorrentes e inesperados, acompanhados por uma intensa sensação de medo e ansiedade. Esses ataques geram preocupação excessiva com futuros novos ataques e podem levar a modificações de comportamento para evitar situações desencadeadoras.

Um ataque de pânico é um episódio breve em que a pessoa experimenta angústia, ansiedade ou medo extremos. O pico da crise dura geralmente entre 10 e 20 minutos, mas alguns sintomas podem persistir durante uma hora ou mais. 

Síndrome do pânico Entenda o transtorno 

Para aqueles que sofrem com essa síndrome, os sintomas podem ser debilitantes e interferir significativamente na qualidade de vida. 

Estudos apontam que a síndrome do pânico afeta aproximadamente 2-3% da população adulta em algum momento da vida. É mais comum em mulheres do que em homens. Geralmente se manifesta na idade adulta jovem, entre 20 e 30 anos, embora possa ocorrer em qualquer faixa etária. 

De acordo com a OMS, os transtornos de ansiedade, incluindo a síndrome do pânico, estão entre os problemas de saúde mental mais comuns globalmente, afetando cerca de 1 em cada 13 pessoas em todo o mundo.

Causa

No âmbito neurobiológico, a síndrome do pânico está associada a disfunções no sistema límbico e em áreas cerebrais responsáveis pelo processamento emocional. O sistema límbico desempenha um papel crucial na regulação das respostas emocionais e na percepção de situações de perigo. 

Em indivíduos com síndrome do pânico, há uma tendência aumentada para a ativação dessas áreas em resposta a estímulos que podem não representar uma ameaça real, desencadeando assim os ataques de pânico.

Além dos aspectos neurobiológicos, o ambiente em que uma pessoa vive e as experiências de vida também influenciam o desenvolvimento da síndrome do pânico. 

 

E qual médico trata a Síndrome do Pânico?

Eu, Dr Everaldo Coutinho, como especialista em psiquiatria com experiência no tratamento de condições como a Síndrome do Pânico,

meu compromisso é proporcionar um atendimento personalizado e eficaz para cada paciente. Entendo que enfrentar desafios psiquiátricos pode ser uma jornada difícil e, por isso, minha abordagem é focada na empatia, na escuta ativa e na utilização das melhores práticas científicas para promover seu bem-estar.

 

 

Qual é a diferença entre crise de ansiedade e ataques de pânico?

A diferença entre crise de ansiedade e síndrome do pânico reside principalmente na frequência, intensidade e características dos sintomas. Ambas são manifestações de transtornos de ansiedade, mas apresentam algumas distinções importantes.

Crises de ansiedade podem ser desencadeadas por estímulos específicos, enquanto os ataques de pânico podem ocorrer de forma inesperada. Alguns episódios ocorrem em resposta a situações específicas. Por exemplo, uma pessoa com fobia de aranhas pode entrar em pânico ao se deparar com uma delas. Outros ataques acontecem sem um fator desencadeador aparente.

Síndrome do pânico: Entenda o transtorno 

Os sintomas durante um ataque de pânico tendem a ser mais intensos e podem incluir uma sensação de desrealização ou despersonalização, que são menos comuns em crises de ansiedade.

A síndrome do pânico é caracterizada pela ocorrência recorrente de ataques de pânico, enquanto uma crise de ansiedade pode ser um evento único ou esporádico.

Sintomas de ataques de pânico e síndrome do pânico

Os sintomas de ataques de pânico ocorrem de forma súbita e intensa, com uma variedade de manifestações físicas, cognitivas e emocionais. Por outro lado, a síndrome do pânico não se limita apenas aos ataques episódicos, mas inclui também a preocupação constante e a alteração comportamental associada à possibilidade de novos ataques. 

Ambas as condições podem ser debilitantes e exigem intervenção médica e psicológica para gerenciar os sintomas.

Sintomas de ataques de pânico:

  • Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado.
  • Sensação de falta de ar ou sufocamento.
  • Tremores ou sensação de tremores.
  • Sudorese excessiva.
  • Sensação de tontura, vertigem ou desmaio.
  • Calafrios ou ondas de calor.
  • Náusea ou desconforto abdominal.
  • Dormência ou formigamento nas mãos ou pés.
  • Sensação de irrealidade ou despersonalização.
  • Medo de perder o controle ou enlouquecer.
  • Medo de morrer.
  • Pensamentos acelerados ou dificuldade de concentração.
  • Medo intenso ou terror.
  • Ansiedade intensa.
  • Sensação de impotência ou desespero.

Sintomas da síndrome do pânico:

  • Ataques de pânico inesperados e recorrentes.
  • Preocupação constante com a possibilidade de ter novos ataques.
  • Evitação de lugares ou situações em que os ataques de pânico ocorreram anteriormente.
  • Mudanças no comportamento para evitar possíveis desencadeadores de ataques.
  • Ansiedade persistente.
  • Tensão muscular, irritabilidade, dificuldade para relaxar.
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Tratamento

O tratamento da síndrome do pânico é individualizado e pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas, a resposta ao tratamento e as preferências do paciente. A combinação de psicoterapia, medicamentos e estratégias de autocuidado geralmente oferece os melhores resultados, permitindo que os pacientes controlem os sintomas e melhorem sua qualidade de vida.

Psicoterapia Cognitivo-Comportamental (TCC):

A TCC envolve a reestruturação cognitiva, identificação e modificação de padrões de pensamento distorcidos que contribuem para os ataques de pânico e exposição controlada e gradual a situações temidas ou desencadeadoras de ansiedade, ajudando o paciente a aprender que não há perigo real.

Medicamentos:

Antidepressivos e ansiolíticos são frequentemente prescritos para ajudar a reduzir a frequência e a intensidade dos ataques de pânico, bem como o alvo imediato da ansiedade durante as crises. 

Estilo de vida saudável:

Incluir exercícios físicos regulares, uma dieta balanceada e sono adequado pode ajudar a reduzir a ansiedade. Reduzir ou evitar o consumo de cafeína, álcool e tabaco, que podem desencadear ou intensificar ataques de pânico.

Em resumo, a síndrome do pânico é uma condição significativa que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. A combinação de intervenções terapêuticas e medidas preventivas pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e reduzir o impacto dessa síndrome complexa. A busca por apoio médico e psicológico qualificado é essencial para o manejo bem-sucedido da síndrome do pânico.

Agendar uma consulta comigo é o primeiro passo para entender melhor sua condição e começar um caminho rumo à recuperação e à melhoria da qualidade de vida. Estou aqui para oferecer suporte e orientações especializadas que farão a diferença na sua saúde mental. Entre em contato para agendar uma consulta e dê início a uma transformação positiva em sua vida.